quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Para o papai- noel /enviando por sedex !!!
Querido Papai- Noel fui uma boa menininha este ano, o senhor não pode negar, fiz tudo o que você me mandou, já que ano passado não ganhei presentes por falta de seguir o regulamento! Segui ao pé da letra, só deu uma falha agora no finalzinho do ano, mais acho que isso só vai me custar um dos meus presentes da lista deste ano...Bom... eu vo querer o seguinte :
1 – Um amor pra vida toda
2 – Muita roupa bonita (uma pra cada dia do ano) haushaushau
3 – Amigos novos( os velhos dão muita dor de kbça) hihih
5 – O senhor bem que podia me dar um carro neh . ais vamos deixa isso pro natal de 2012 neh
6 – Ser bailarina ( e o corpinho tbem tah )
7 – muito Oro Branco ( adoroooo)
8 – Um celular novo não faz mal!!
9 – Uma casa com pscina!!! Ta calor esses dias !!!
10 – Se tiver como, uma alegria que dure bastante tah
E acho que é isso, não vo abusa neh ... o senhor tem muitas pessoas para responder neh...tenha um bom Natal ta vovozinho, e olha a minha falta foi pequenininha então tenha dó tah !!! e vê se para de comer um pouco, ta ficando muito gordo. Não tem dó das renas ???
e olha por mais que eu cresça, sempre serei uma menininha, com muitos sonhos!!!
Bjos vovozinhooo!! se cuida hen, cuida ra não cai da chaminé de novo!!!
Eu dexei de ser tão inocente,dexei de ser aquela garota que não via maldade em nada e agora até num “OI” eu vejo malicia, dexei de ver o lado bom das pessoas, e passei a vê-las como figurinha, que tem dois lados ....
Me serviu pra ver quem são os amigo verdadeiros...
Dizem que é na dificuldade que se aprende, que se cresce... e eu posso dizer que cresci da maneira mais difícil.... mais foi bom, hoje me vejo mais forte...não mais feliz apenas mais forte...a vida não é pra se divertir, embora muitas pessoas vivam assim, apenas em festa!... a vida é feita para se construir, etapa por etapa, e se tornar melhor a cada uma que se segue...
Hoje me encontro com apenas 3 amigos... mais são suficientes para me proporcionarem momentos de felicidade...
E veja que bom, hoje vamos fazer festinha de pijama, com muito brigadeiro e filme!!!!
ORREVUÁ
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Que minha voz então não fique no vento.
por Darlan Silva
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Já faz tempo que não consigo escrever algo que PRESTE! fico dependendo de palavras de outras pessoas pra expressar o que sinto....
Talvez eu não tenha o DOM, ou me falte uma INSPIRAÇÃO...
Vontade eu tenho, haja papel pra tudo que tentei escrever, mais, só saio textos sem nexo...
talvez eu deva tentarcoisas novas, eu devo ser boa em alguma OUTRA COISA....
devia tentar MALABARISMO!
ja que todo mundo consegue, eu devo saber tambem... eles fazem isso o tempo todo...parece ser divertido!!! JOGAR, GIRAR, BRINCAR, MANIPULAR.....
ela sentada com sua caixa de bombom,adorava oro branco, pensava mais do que comia, fechava os olhos mais do que abria. refletia. tentava entender o porque de ser tão indecisa, de se sentir tão incompleta, tão infeliz. o estado final de felicidade nunca chegava. não como nos filmes. pelo menos em alguns deles. na vida não. ela estava sempre querendo algo que não sabia o quê. desse jeito, foi terminando seus relacionamentos pensando que algo melhor ia aparecer. melhor pra ela? melhor pros outros? também não sabia. se sentia numa busca eterna e sem um objetivo muito claro.
engoliu mais alguns bombons e se perguntou ainda mais coisas. se arrependeu de não ter feito muitas coisas no passado. fechou os olhos de novo e fechou a caixa tambem .. . no dia seguinte pouca coisa lembrava. saiu pra esfriar a cabeça de novo e conhecer novas pessoas. isso até as nove horas, quando cansou das pessoas novas, do bombom e da pergunta latente.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
- Ora, não é assim.. Você só tem conhecido as garotas erradas. Acredite ou não, existem aquelas que raramente se apaixonam.
- Ah, eu realmente duvido.
- Duvida? Pois bem.. Você está falando com uma delas!
- Ahh vai dizer que você nunca se apaixonou?
- Claro que já! Mas a questão é 'raramente se apaixonar' e não 'nunca se apaixonar'. São duas coisas diferentes.
- Você tem razão.. Mas, me explica, como assim 'raramente se apaixonar'? Acho que essas coisas a gente não escolhe.
- Por isso mesmo. As garotas que se apaixonam rápido e fácil demais têm esse problema. Elas simplesmente escolhem alguém e dão seu coração de presente com a maior facilidade do mundo. Elas pensam que estão apaixonadas e que conhecem o amor mas, na realidade, não conhecem nada. Apenas fingem. Passada uma ou duas semanas, já estarão entregando seu coração para outro estranho qualquer.
- Huum, entendi e quanto as garotas que raramente se apaixonam?
- Essa são diferentes. São aquelas que vivem em seu próprio mundo construindo uma barreira de proteção. Você nunca verá uma delas entregando seu coração pois são muito orgulhosas.
- Mas, se elas nunca entregam seus corações, como se apaixonam? Por isso que eu não entendo as mulheres!
- É aí que mora a diferença: A única maneira é roubando o coração delas.. Mas não pense que elas são burras não..
- Burras? Como assim?
- Não adianta 'tentar' roubar. Elas são fortes, elas construíram uma barreira em torno delas. A qualquer sinal, elas se esquivam para longe.
- Então, como fazer isso?!
- Ué, você mesmo disse. A gente não escolhe. Um dia a pessoa chega, faz alguma coisa tola como sorrir ou te abraçar e pronto. Roubou o coração da pobre garota.
- Ahh, isso quer dizer que essas garotas sofrem menos, certo?
- Errado! É difícil recuperar um coração roubado. Quem iria querer devolvê-lo? Por isso elas sofrem mais, passam dias, semanas, meses e às vezes até anos para esquecer.. Porque claro, você sabe que o coração não se regenera.
- Mas você disse que as meninas que se apaixonam rápido demais entregam o seu coração novamente para alguém.. Isso não faz sentido! Coração não se regenera.
- E quem disse que elas o perdem? Eu disse que elas fingem. O coração delas está sempre no mesmo lugar, batendo apenas para manter o corpo funcionando.
- E o seu, onde está agora?
- Está longe. Batendo perto de quem eu queria estar.
sábado, 24 de julho de 2010
Outflow
_ E ai ,como está minha acidentada predileta ? - disse ele dando aquele sorriso de lado que para ela , transbordava magia ._ Estou bem , só irritada com isso - disse ela fazendo cara de cachorro sem dono mostrando a ele o gesso .
Ele deu uma risadinha de sua careta e retirou com uma das mãos uma mecha de cabelo que estava em seu rosto , a olhou bem no fundo de seus olhos - Eu senti sua falta sabia ? Senti muito a sua falta - deu um suspiro profundo - Você me pregou uma peça , pensei que nunca mais veria esses olhos tão apaixonantes .
_ Não sabia que era tão especial para você - disse ela em tom brincalhão tentando esconder o impulso nervoso que a atingia em cheio nesse momento .
_ Você é muito mais que especial , tive medo de nunca mais ti ver e poder ti falar isso . Iria me culpar por toda a vida por ter sido tão egoísta e ter guardado tudo o que eu sinto por você só para mim . Eu já sabia que te amava , mais descobri que sou totalmente , absolutamente , intensamente e sinceramente louco por ti . Si você , em alguma hora , naquela maca de hospital parace de respirar eu pararia , se seu coração parace de bater o meu morreria .
Ela não sabia o que falar para ele , tudo o que ela sempre quis ouvir daquele que estava agora em sua frente tinha saido de seus lindos lábios e ela tonta , tonta , não sabia o que falar para ele .
_ Tenho algo para lhe dar que estou guardando a muito tempo , tempo esse que vejo agora foi prolongado por besteira - e antes que ela pudesse lhe perguntar o que era , seus lábios si tocaram e todo amor que ambos sentiam um pelo outro foi compartilhado nesse momento . A lua agora aparecia para admirar mais um casal apaixonado e aquilo que ele realmente estava lhe entregando foi dado , aquilo que foi guardado e esteve sempre a esperar aquela que estava agora , finalmente em seus braços , o seu coração .
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Um homem apaixonante por favor...
" È dificil nao gostat de um homem que nao apenas nota as cores,mas fala delas."
Markus Zusak (a menina que roubava livros)
Sabe, seria tão bom... sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.
Uma história de fadas.
Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo quem não duvidava (e eram poucos) também não tinha a menor idéia de como fazer para chegar lá. Mas, entre esses poucos, corria a certeza que, se quisesse mesmo chegar lá, você dava um jeito e acabava chegando. Só uma coisa era fundamental (e dificílima) : acreditar.
Era uma vez, também, nesse tempo (que nem tempo antigo, era, não; era tempo de agora, que nem o nosso), um homem que acreditava. Um homem comum, que lia jornais, via TV (e sentia medo, que nem a gente), era despedido, ficava duro (que nem a gente), tentava amar, não dava certo (que nem a gente). Em tudo, o homem era assim que nem a gente. Com aquela diferença enorme: era um homem que acreditava. Nada no bolso ou nas mãos, um dia ele resolveu sair em
busca do País das Fadas. E saiu.
Aconteceram milhares de coisas que não tem espaço aqui pra contar. Coisas duras, tristes, perigosas, assustadoras, O homem seguia sempre em frente. Meio de saia-justa, porque tinham dito pra ele (uns amigos najas) que mesmo chegando ao País das Fadas elas podiam simplesmente não gostar dele. E continuar invisíveis (o que era o de menos), ou até fazer maldades horríveis com o pobre. Assustado, inseguro, sozinho, cada vez mais faminto e triste, o homem que acreditava continuava caminhando. Chorava às vezes, rezava sempre. Pensava em fadas o tempo todo. E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Um dia, chegou à beira de um rio lamacento e furioso, de nenhuma beleza. Alguma coisa dentro dele disse que do outro lado daquele rio ficava o País das Fadas. Ele acreditou. Procurou inutilmente um barco, não havia: o único jeito era atravessar o rio a nado. Ele não era nenhum atleta (ao contrário), mas atravessou. Chegou à outra margem exausto, mas viu uma estradinha boba e sentiu que era por ali. Também acreditou. E foi caminhando pela estradinha boba, em direção àquilo em que acreditava.
Então parou. Tão cansado estava, sentou numa pedra. E era tão bonito lá que pensou em descansar um pouco, coitado. Sem querer, dormiu. Quando abriu os olhos — quem estava pousada na pedra ao lado dele? Uma fada, é claro. Uma fadinha mínima assim do tamanho de um dedo mindinho, com asinhas transparentes e tudo a que as fadinhas têm direito. Muito encabulado, ele quis explicar que não tinha trazido quase nada e foi tirando dos bolsos tudo que lhe restava: farelos de pão, restos de papel, moedinhas. Morto de vergonha, colocou aquela miséria ao lado da fadinha.
De repente, uma porção de outras fadinhas e fadinhos (eles também existem) despencaram de todos os lados sobre os pobres presentes do homem que acreditava. Espantado, ele percebeu que todos estavam gostando muito: riam sem parar, jogavam farelos uns nos outros, rolavam as moedinhas, na maior zona. Ao toquezinho deles, tudo virava ouro. Depois de brincarem um tempão, falaram pra ele que tinham adorado os presentes. E, em troca, iam ensinar um caminho de volta bem fácil. Que podia voltar quando quisesse por aquele caminho de volta (que era também de ida) fácil, seguro, rápido. Além do mais, podia trazer junto outra pessoa: teriam muito prazer em receber alguém de que o homem que acreditava gostasse.
Era comum, que nem a gente. A única diferença é que ele era um Homem Que Acreditava.
De repente, o homem estava num barco que deslizava sob colunas enormes, esculpidas em pedras. Lindas colunas cheias de formas sobre o rio manso como um tapete mágico onde ia o barquinho no qual ele estava. Algumas fadinhas esvoaçavam em volta, brincando. Era tudo tão gostoso que ele dormiu. E acordou no mesmo lugar (o seu quarto) de onde tinha saído um dia. Era de manhã bem cedo. O homem que acreditava abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. Ficou pensando em quem poderia convidar para ir com ele ao País das Fadas. Alguém de que gostasse muito e também acreditasse. Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. Esse convite agora está sempre nos olhos dele: quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida. E você?
Dia Frio, ceu cinza, vento gelado,hj o dia mostra como estou por dentro....
Por Amanda Penha
[Hoje, decidi que quero cuidar de você, te ligar as 5 da manhã e te chamar pra ir comigo ver o sol nascer, querer estar sempre presente e ir de encontro aos seus olhares, quero te abraçar e te sentir mais perto e dizer que estou tentando, que quero te incluir no meu futuro, seguir seus passos... Quero sobreviver a cada manhã, a cada noite poder olhar as estrelas sentada ao seu lado e dizer: Amor faz um pedido!
Hoje vejo tudo que no passado construi pra não desmoronar, e desmoronou, e penso que ao seu lado quero o concreto mais firme, a confiança mais segura, a paixão mais intensa, e o amor a gente vai construindo aos poucos, devagarzinho, sem pressa, pincelando cor a cor meu coração vazio.
Hoje decidi que quero sobretudo cuidar de você.]
E arriscar tudo por um sonho...
Por que estou aqui? Por que não estou na cama, como todo mundo? Por que faço isso todo dia? Pra que tanto treino, tanto cansaco, tanta dor? Quer saber? Porque é assim que me sinto viva. Porque sei que depois daqui estou preparada para tudo, e arriscar tudo por um sonho, que ninguém enxerga, só você.
Agora ainda está escuro, tudo em silêncio. E eu já estou pronta para a próxima jornada. Não venho desafiar ninguém, só a mim mesma, ser hoje melhor que ontem, e todo dia, no final do treino, mesmo tendo vencido, sei que amanhã vou querer ser melhor do que fui hoje.
Pessoas normais são felizes com suas vidas normais, eu era diferente, quero sempre mais, viver ao limite de tudo que eu posso suportar.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Jacob
Trechos dito por Jacob na saga Crepusculo...
" Não é como se fosse amor a primeira vista, na verdade. É mais como ação da gravidade. Quando você a vê, não é mais a terra que te segura aqui. Ela te segura. E nada mais importa além dela. Você faria qualquer coisa por ela, seria qualquer coisa por ela. Você se torna qualquer coisa que ela precise que você seja. Seja como seu protetor, ou como um amante, ou um amigo, ou um irmão."
"Eu nunca vou ver ninguém mais, Bella. Eu só vejo você. Até quando eu fecho meus olhos e tento ver outra coisa. "
"- Às vezes acho que você me prefere como lobo... Acho que é mais fácil para você ficar perto de mim quando não sou humano porque você não precisa fingir que não sente atração por mim."
"- Você sabe aquela história na Biblia? - Jacob perguntou de repente, ainda lendo o teto vazio. - Aquela sobre o rei e as duas mulheres brigando por um bebê?
- Claro. Rei Salomão.
- Isso mesmo. Rei Salomão -, ele repetiu. - E ele disse, cortem a criança no meio... mas era só um teste. Só pra ver quem desistiria de sua metade pra proteger a criança
- Sim, eu lembro.
Ele olhou de volta para o meu rosto. - Eu não vou mais te cortar no meio, Bella."
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Culpa de ninguém, só da vida.
- tá me entendendo, garotão?
Ontem havia sentido hoje não há
Bom... ele não se rendeu tão facilmente, mais também não foi forte o suficiente, ele lutou e está lutando, mas mesmo assim estamos nos afastando...
Bem, eu sei o que eu quero, mais... mais e você? Você sabe o que você realmente quer? Diga-me se for capaz... ou teu silencio já me basta...
Eu já não sei dizer mais, o que nos somos, em que definição agente se enquadra...
Mais sei dizer que, te adoro e que queria estar com você todos os dias, te protegendo, te defendendo te guardando... mas não sei se ainda tenho toda essa liberdade.
Eu tinha certeza de tantas coisas quando estava ao seu lado, que agora aqui refletindo sozinha, já não fazem o menor sentido...
Você não me quer o quanto que eu te quero, mais não faz mal, tudo bem...
Não tem nada não...
Mais eu tenho medo, medo de perder tudo o que eu conquistei com você, esta amizade...as confissões....o partilhar....a nossa cumplicidade.... medo que você mude....medo do inesperado....
Por mim eu vivia tudo agora, nos dois, sabe... mais se tudo esta certo mesmo assim a incerteza existe.
E não vale a pena se não há amor de ambas as partes... E o mais surpreendente é que por mais que eu quisesse me afastar de você não consigo, e não quero...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
SelinhoOo
As regras:
-exibir a imagem do selo no blog
-exibir o link do blog que você recebeu
por enquanto PARA:
B.N
Coisas da Vida
Cabelo cor de Rosa
Dreamer
terça-feira, 29 de junho de 2010
Se eu te falo sobre te esquecer
(Pat Monahan/Ryan Tedder)
Em meio a tantas dúvidas encontrei a certeza de que nada era exato ao te amar. Entre tanta gente covarde eu tive a coragem de me entregar. Rodeado de amores medíocres eu ousei desejar o sublime. Então que ninguém me peça para desistir ou voltar se o que há na volta ainda é o que me fez partir. Se por acaso não há mais a gente, me diga, qual motivo eu tenho para não querer daqui embora ir? E veja o tanto que eu pedi. Eu desejei, eu implorei, eu me ofereci por inteiro a qualquer um por algum pedaço a menos de saudade. Mas ninguém nunca trouxe o seu abraço, ninguém nunca trouxe o seu cheiro, nenhum nunca teve o seu jeito, todos erraram onde você acertou e acertaram onde você errou, ninguém nunca trouxe o seu medo e também nunca pensou em levar de mim esse desejo. Só quem sente sente o que sente. Só quem sabe sabe o que sabe. Só a gente sente e sabe o que a gente viveu. Não me importa se o nome do que havia era amor, se era amizade ou se ainda estávamos no vazio complexo que habita entre os dois. Talvez se todos também pudessem sentir e saber haveria mais vida na vida, mais dia nos dias e mais corda nos corações desses tantos que já se esqueceram que precisam bater, que amar é viver, e que a recusa ao amor faz nascer aquelas estrelas que à noite todos esquecem de notar. Apesar de te amar eu gostaria que não houvesse amor, pelo menos que não houvesse o meu amor por você. Eu estava ao seu lado, você estava ao meu e isso bastava aos dois. Havia alegria, havia o gostar da companhia e de um estranho modo a gente se pertencia sem se comprometer, nos unia o compreender. Acho que era amizade. Mas teve que chegar ele, o amor, e bagunçar os desejos trazendo a necessidade do corresponder, para me fazer precisar de mais para sentir alegria, me fazer querer mais da tua companhia e o jeito que a gente era não era o mais o jeito que nos bastava. Se eu não te amasse seria ainda tudo igual, sabia? Eu gostaria de não gostar para que ainda fosse tudo igual, e o amor, o amor seria um detalhe que se esconderia entre nós. O amor seria o silêncio que me calava ao fim do abraço desejoso por você não me soltar. O amor seria o embrulho de cada presente que eu te dava desejoso por você notar. O amor seria o olhar que desviava ao te ver com outros desejoso por você ser feliz com cada um deles, mas reservar algum espaço na tua vida, um espaço qualquer no qual eu pudesse continuar. O amor estaria sempre onde o nunca o impedisse de se concretizar. É então que eu vejo que o amor sempre esteve lá e eu posso pensar que não era para ter sido, que pode dar um bom livro o amor do qual a vida nos livrou, que eu nunca te amei e parti, que você nunca foi um amigo de verdade e não se importou. Há várias possibilidades que eu posso me dizer agora para confortar a alma. E há tantos motivos aqui que eu não saberia por onde começar. Então, se eu te falo sobre te esquecer eu confesso, eu não te esqueci, eu desisti. E desistir é apenas um jeito de seguir em frente e lembrar do que não se pode ter. Eu voltarei, não sei de onde nem para onde, mas eu vou te procurar, meu amor, quando eu puder te chamar de "meu amigo", sem sentir que isso é pouco, sem que por isso haja dor. Até lá eu quero que você guarde todo dia um sorriso para mim e mesmo que eu não volte entregue a cada dia esse sorriso para o mundo e saiba que a vida pode sim ser feliz. E se eu não voltar, você já sabe o motivo, mas também saiba que eu vou recomeçar e encontrar algum jeito de a vida ser feliz sem a gente aqui comigo. Não que eu não seja feliz, mas eu vou achar um jeito de amar alguém de novo. Até lá - se assim for - meu amigo. Até nunca - se assim for - meu amor.
sábado, 26 de junho de 2010
A fé que antes eu não via...
Você me viu de outra forma, uma forma que nem eu mesma achava que existia em mim... mas você olhou fundo nos meus olhos e achou resposta pra sua dor... Você me viu como esperança pra sua vida, e depositou em mim, tudo o que havia restado em você...
E eu sem nada a dizer o beijei, o beijei com toda tristeza contida em mim, com os gritos do medo ecoando dentro do meu interior...e eu me joguei em teu braços, lancei-me em teu colo cheia de lagrimas em meu peito...eu não olhei pros lados, não prestei atenção nas pessoas, eu nem se quer pensei.... eu apenas me entreguei...
Minha dor passo, e cedeu lugar ao medo...
Tua dor passo e cedeu lugar ao carinho...
Éramos dois, um tentando curar a dor do outro, tampando o sol com a peneira, colocando doses de carinho nas lacunas antes abertas por outros, um suprindo a necessidade a falta de amor e carinho do outro...
Ele se mostrou muito mais do que eu imaginaria ver...
E hoje já não passamos mais um dia se quer sem ouvir a voz do outro...virou rotina, mais uma rotina que agrada o coração e faz bem pra alma...
O medo virou carinho e o carinho virou paixão e as palavras estão sendo reescritas a medida em que os gestos são trocados, os olhares fitados, e os corações amarrados com fitas bem resistentes...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O que você não sabe e não nota é que eu poderia gastar todo o meu tempo só a te observar, olhar cada movimento e cada expressão sua, e quem sabe até poderia fazer o tempo parar nesses momentos, tirar o mundo a nossa volta para que reste nós dois.
Pensando melhor, acho que seria idiotice parar tudo por esse meu capricho, e se eu for racionalizar e pensar como deveria, não faz o menor sentido perder meu tempo a olhar pra você, até porque o tempo é muito precioso e você nem sabe quem eu sou de verdade.
Mas me disseram uma vez que quando se trata do coração, não há maneiras de ser racional. Ou a gente pensa, ou a gente sente. E quando eu escolhi sentir, só consegui ouvir o coração, embora eu não tenha a mínima ideia se ele está certo ou se só está tentando confundir a minha mente que tenta pensar.
Então, não me deixe perder tempo à toa, diga que aceita conhecer aquela “eu” da qual você só viu algumas partes. Porque eu quero conhecer você muito mais do que só aquilo que eu paro o mundo pra ver.
Não a faça sonhar....
Há algum pensamento sobre ela?
O que ela significa pra você?
Isso é tudo o que ela deseja saber.
Você casualmente se aproxima,
Não quer nada demais.
Percebeu o jeito dela perto de você?
Pode ouvir o coração dela acelerar?
Isso tudo porque ela quer te abraçar.
Você vai embora,
Sem saber que ela te quer.
Sabia que ela já tentou desistir?
Sabia que ontem ela sonhou com você?
Isso é tudo o que ela não pode dizer.
Você é o problema que ela não consegue resolver,
É o sonho que ela tem sem querer.
Não percebe que ela parece feliz?
Ela acredita que sonhos tão doces podem se tornar realidade,
E isso só depende de você.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
O problema é que adiei durante algum tempo a minha felicidade e sem dar conta disso. Agora já não. Não adio mais. Não vale a pena.
E saiam da minha frente que vou ser feliz.
terça-feira, 15 de junho de 2010
E guardo-te cá comigo por todo sempre...
E quando ouvires uma música, aquela música, a nossa,
E embalares o corpo no vazio
Estarei lá sorrindo, prometo.
Em todo coração talhado em árvores, existirei.
Em todo beco escuro, protegerei.
Por-te-ei pra dormir e conversarei besteiras
Até que o sonho te leve. Depois, beijar-te-ei.
Não sentirás senão um arrepio leve.
Enxugarei tuas lágrimas sem que tu saibas.
Far-te-ei sorrir sem que percebas.
Sussurrarei idéias ao pé do ouvido
Quando as tuas idéias não se fizerem ouvir.
Olharei todo o teu caminho, até o fim,
E não deixarei pedras que te possam ferir,
Os obstáculos só são úteis quando se pode transpassá-los.
E quando a dor for tão intensa que quiseres fugir,
Repousarei minha mão sobre a tua,
Levar-te-ei o mais distante que eu te possa levar
De tu mesma - feche os olhos e deixe-se levar.
E toda escultura abstrata das nuvens
Será Deus
Trazendo-me de volta ao teu sorriso bobo
Alimentando-me em sonho e fé.
Daquele, sempre acordamos.
Daí a necessidade de dormirmos sempre.
Desta, tal como um padre sem pudor,
Escarro e piso,
Não suporto uma vida inteira
Sem o teu amor.
de insônia
Repousa o corpo sobre o chão disperso
Está cansado. O passado lhe pesa, a nostalgia.
Tantos retratos rabiscados a lápis...
Deus descendo sobre a montanha Porchat
E o arco-íris transeunte... e a chuva e o beijo...
- O guarda-chuva largado no ar!...
Mas o ar costuma ser muito frio nestas noites de insônia.
Noites de promessas talvez nunca cumpridas
Noites de amores não concretizados
De sorrisos perturbados e pensamentos vãos
[e dizes que a vida é assim, que viver é isto!
São nestas noites de insônia – noites de vivificação
Que o ar envolve os sonhos e os torna infinitos...
E não cabem em mim, que é pequeno e finito,
E que nada compreende ou quer compreender...
Que nada aceita, que nada esquece. Em mim
Tão insano e inútil quanto o Amor – amor e humanificação
Nestas noites de insanidade... Criança
Que bate à porta de Deus e corre.
Manrique, o monstro emo, e Lisbela
E se permitiu viver, embora de maneira tímida, e talvez esse tenha sido seu maior erro. Viver após a vida lhe ter sido opressora, respirar após mesmo o ar lhe ter ferido o peito, até o sangue lhe parecer doce ao paladar... erro... Mas, em fim, ele tentou, relutante, mas tentou. Porém o ambiente se mostrara novamente hostil. Fora devagar, respirara devagar como tomado pelo mais profundo medo, andara devagar como se cada passo lhe gerasse uma poça de lágrima e sangue. Tentara viver assim, assim devagar, assim sem saber. A vida no anonimato costumava ser mais suportável. Ergueu grades, mas as grades se mostraram inúteis. Ergueu muros, mas os muros lhe foram em vão. Seria possível viver sem um mínimo de sentimento, viver sem calor ou frio, sem dor?De alguma forma estranha, por um tempo ele conseguira. Não pensava o início ou o fim, apenas seguia, lentamente, e vivia a vida que se revelava diante de si. Mas a vida lhe trouxera sentidos; se debateu no ar, absorto no ar, no ar que comprime o ânimo e tinge a vida de sonhos, e lutou contra monstros e moinhos. Talvez Quixote tivesse razão e tudo que seja humano seja vil. Já possuía tantas marcas que nem se defendia mais. Enfim, o que fazer quando todos os seus sonhos se mostram reflexo de uma vida impossível? Depositar todos os seus mais íntimos desejos em um sentimento... [pausa para respiração profunda...] depois disso, decidiu viver o vão que havia dentro de si, e cada palavra doce dita meio sem explicação lhe corroia a alma. Por isso se defendia tanto, por isso nunca mais procurara alguém que lhe completasse, que selasse esse sentimento de vazio que trouxera consigo por todos os dias, por todas as noites, essas noites frias mais longas que a vida.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Excerto III- vc me amaria?se...
_Todos eles acham que eu vou ser um fracassado. Meus professores, meus antigos chefes, todo mundo. Todos acham que eu sou um desperdício. Até minha mãe acha que vou ser um vagabundo. Todas as pessoas da minha vida pensam assim, menos você.
- Elas não sabem do que estão falando.
- Você me amaria se eu fosse um mendigo?
- Você não vai ser um mendigo.
- E se minhas pernas tivessem de ser amputadas. Você me amaria se eu não tivesse pernas?
- Como foi que perdeu as pernas?
- Em um acidente na fazenda.
- Profissão perigosa, essa.
- E se fossem os meus braços? Você me amaria se eu não tivesse os braços?
- Outro acidente na fazenda?
- Não, esquiando.
- Você é um mendigo que tem passes para esquiar – nada mau.
- Tudo bem. Esquiando, não. Hum…trabalhando em uma mina.
- Mina? Mas onde é que você está morando?
- No Tennessee.
- Tennessee? Quer morar no Tennessee?
- Bem, em qualquer lugar. Eu me envolvo em um acidente de mineração e perco os braços e as pernas…
- Eu pensei que havia perdido as pernas em um acidente na fazenda.
- Não. Eu piso numa mina e tudo vai pelos ares. Você me amaria nesse caso?
Fico em silêncio, imaginando o tronco do meu namorado.
- E se eu fosse apenas uma cabeça? – ele pergunta.
Ela/Ele
Ela via o mundo
Ele via o mundo
Viam sob a mesma luz
Isso é tudo
E era tudo
Que havia
Entre os dois em comum
Se conheceram
No inverno de 2002
No vento um prelúdio
Do que viria depois
O frio desculpa se fez
Pra ele estender seu casaco
Nos ombros dela
O inverno então se desfez
Quando ela em troca
Lhe deu com o olhar um abraço
Ele era um aspirante a poeta
Ela era inspiração
E pra ele qualquer coisa nela
Despertava uma canção
Ela que sempre buscava
Em tudo um porque
Com ele bastava
Estar, sentir e viver
O tempo voava pros dois
E nem todo o tempo do mundo
Seria o bastante
Os dias
Vividos a dois
Provavam que a eternidade
É só um instante
Ela já quis ser de tudo
E até sonhou
Em ser piloto de avião
Finalmente alcançou o céu
No instante em que ele lhe pediu a mão
Três letras
Ela respondeu
E a mais linda música
Se transformou sua voz
Enfim não haveria mais
Qualquer cabimento de vida
Vivido a sós
sábado, 17 de abril de 2010
Ela ficou sozinha muitas vezes e muitas vezes ficou com ele. Ela dava risada, ela chorava escondida no banheiro, ela sentava de perna torta, ela tremia de forma ereta, ela beijava de olho aberto, ela fechava o coração à força, ela fugia da mão boba dele, ela escrevia estórias tristes e gargalhava a sua liberdade forçada. Porque por mais que as tardes fossem melancólicas, por seguirem as manhãs tão atarefadas, ela tinha descoberto as dores e as delícias de ser quem ela era.
Nem tudo era festa, mas nem tudo era funeral. Nem tudo era gozo, mas nem tudo era reprimido. Nem tudo eram terças-feiras à tarde, mas nem tudo eram segundas de manhã. Nem tudo era quente, mas nem tudo congelava. Não seria cômodo pra sempre, mas também não seria morno como tinha sido sua vida até agora. E ela sabia.
terça-feira, 13 de abril de 2010
É assim que sou
' Eu, hoje, faço muito tempo. Sou lembrança. Um tom sépia, um cheiro de história contada por alguém numa cadeira de balanço, enquanto um e outro olhar atento tenta decifrar as memórias do que é antiguidade. Talvez meu lado de dentro seja um relicário. Talvez alguém, um dia, diga que meus lábios sempre sopraram beijos. Meu coração só registra carinhos, e nunca dorme.
Há algum tempo caminho por aí sem relógios. Meu amor é conjugado no infinito. Minhas orações já não se subordinam. E nessas noites sem sentido, como a de hoje, eu só sei observar. Viro plateia de mim mesma. Vejo várias de mim, e me perco naquela que não sou. Se tocasse um samba, eu sorriria e cairia na roda, levantando o copo e sendo um sorriso. São coisas internas. Minhas maneiras de fazer folia. Eu ardo, e solto poesia com meus passos tortos. Fico invisível com um fechar de olhos. Em silêncio. Num sussurro.
. . .
Não sei o que esperar. Espero tudo. Quero tudo. E vou. De mãos dadas com o que sinto, nunca soube me economizar. Vai ver, assim, eu acabe sendo possível.
Minha caneta é sempre azul.''
segunda-feira, 12 de abril de 2010
desencarquilhar
Um dia, numa das raras vezes em que atravessou a fronteira, o viu passando. Não sei dizer se a culpa foi dos olhos acostumados a não enxergar beleza, mas sei que se assustou: o coração virou maracatu. E alguma coisa acendeu dentro da moça que era noite.
O moço não percebeu nada. Às vezes a gente não nota o bem que faz. Ou ele era distraído mesmo. E a moça era só luz; brilhava por ele, para ele e para ela. Um amor que esperou tanto pra nascer, só pode ser de verdade, e amor de verdade é atrapalhado, desastrado: se derrama por todos os lados. Borrifa as pessoas.
domingo, 4 de abril de 2010
Recorda de tudo, falha em poucos detalhes.
Ele se arruma, se produz,
Veste a melhor roupa e sai.
No caminho, escuta aquela música,
A mesma que lhe faz lembrar de como tudo começou.
Ele chega e espera....espera, espera....
Sempre ansioso, a voz lhe falta.
Uma sede incontrolável e um certo desconforto.
O tic-tac do relógio já lhe incomoda,
Ele agüenta e espera mais um pouco.
Eis que chega!
Uma mistura de alegria e ansiedade lhe toma,
Noutro momento um sorriso lhe acalma.
Um abraço, um carinho,
Mas nenhuma palavra é dita.
Ele pergunta sobre sua vida,
Ela descreve um mundo em palavras.
Ele sorri e espera novamente,
E nada lhe é perguntado.
Não sabe nem se lhe tem algo a dizer.
Fica calado e apenas ouve.
Ele caminha...passo a passo, sentindo-se lento
Eis que a distância entre os dois aumenta.
Ele se admira, ela segue em frente.
Ele fala, ela já nem olha pra trás.
O nervosismo lhe toma por inteiro,
A calma a leva para mais longe.
Ele grita, chama,
Sequer é olhado, notado,
Apenas deixado para trás.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Liberdade!
Tive hoje coragem de acordar,
Sabendo que estava mais uma noite
À minha espera.
E vontade tenho, de partir...
De marcar uma nota no futuro,
Prefazer o inatingível...
Querer poder contar a história
Que à muito me foge dos olhos,
Onde mesmo correndo mal, estarei vivo,
Para a contar...
Onde a liberdade é o começo,
Começo de um sonho!
Onde só um “eu” basta,
Onde sei ser feliz,
Porque nunca conheci tristeza...
Mas, pergunto-me até que ponto existes...
Até onde consegues reunir atenções,
Fazer sentir ou sonhar,
Tomar parte de mim,
Criar ilusões...
É ai onde me preco pra nunca mais me encontrar,
Pois és um complexo sem fim,
O impossível,
O que me faz pensar que o amanha será noite,
E tu não estarás presente...
Então cairá tudo por terra,
E por mais que tentemos abrir a porta certa,
Teremos sempre a chave da errada...
quinta-feira, 25 de março de 2010
Pra Você Guardei O Amor - Nando Reis
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
terça-feira, 23 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Não é pra ler! Não é pra ler! Não é pra ler!
E o que eu sou não passa de máscara,
de mágoa."
É que as coisas não são mais como antes,nem eu nem você somos aquilo que fomos um dia,e que a gente gostava tanto.
Não entendo como sentimentos bons se tranformam nessa coisa de agora,essa coisa que eu nem sei dizer o nome.
O que é que acontece com a gente quando nos encontramos?Você sabe? Eu também não.
Só sei que eu queria poder mudar isso,queria poder sentir aquela coisa boa que eu sentia antes quando te via.
É, as pessoas mudam! Mudamos pra pior, eu acho.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Quase sempre foi assim
domingo, 7 de março de 2010
Monótona vida
A ausência da rotina a incomoda, ainda assim sorri fazendo careta pro espelho do banheiro e começa seu dia.
Monótono dia.
Canta baixinho no chuveiro. Ela tenta planejar seu futuro.
Seu dia passa dentro dela mesma. Como todos os outros.
E sempre o futuro é quem toma conta.
Às vezes ela tem medo de enlouquecer.
Vazio. Grande vazio. Planos. Muitos planos.
Ações. Para o futuro incerto.
A vida passa. Ela está só.
12º Destroço (ou explicar borboletas a tartarugas*)
(para dentro ou lá o que é)
que é para ver se me ouvem ou ouvir se me vêem
(sei lá para quê).
Eu não devia escrever. Mas depois lembro-me
(escrever é também calar-se**)
e acho que concordo
(que eu nunca sei se estou ou não de acordo ou se assim-assim)
que é gritar sem barulho isto de escrever
(mesmo que seja pouco. Mesmo que seja mal).
Eu não devia escrever. Na realidade não há nada sobre o que valha a pena juntar duas letras ou mais
(fazer uma frase),
apenas alguém
(insuficiente)
a quem foi inútil explicar borboletas
(quanto mais fazer-lhe ver a importância dos terramotos que me abalam dentro).
Não é para isso que julgo que escrevo
(falar de gente com carapaça)
mas não sei, honestamente, para que escrevo hoje
(se devia estar a gritar muito calada).
Escrever sobre como
(não se pode)
explicar borboletas a tartarugas, parece-me tão inútil
(medíocre, até)
como usar brincos em orelhas pequeninas. É certo que mais valia
(sem fazer barulho)
gritar para dentro da carapaça que as pessoas põe quando são muito crescidas e responsáveis e rotineiras
(como ratos de gaiola)
e monótonas e lentas e desapaixonadas e desconfio mesmo se chegam a ser
(pessoas)
felizes como as tartarugas que seculares tudo desconhecem sobre a brevidade leve das borboletas
(como se explica isto?).
Não tenho nada sobre o que escrever. Só os terramotos e as borboletas que não sei explicar às tartarugas que por vezes aparecem
(vagarosas como sempre)
para me lembrar que detesto pessoas crescidas. E que devia pousar como quem se cala
(não escrever)
as mãos impacientes.
#naive 3
com divagações
previsões estapafúrdias
(e distantes) do futuro.
Há que distrair
os corações com
televisão amêndoas
romances daqueles profundos.
[E pensar como ficaria aquela parede
pintada de fúcsia ou de amarelo.]
Ocupar a alma
com distracções
e coisas (relativamente) prazenteiras.
Tentar ser feliz
com meia dúzia de convicções
com os pulmões cheios de vontade
e os olhos escancarados de verdade.
[E pensar que há pessoas que se queixam
por tudo e por nada,
ou porque sofrem de uma patologia de nome complicado
que afinal basta pôr uma pomada
ou porque são hipocondríacos maníaco-depressivos-de-qualquer-coisa
ou porque a crise é uma maçada.]
Sentir a plenitude
oferecer meia dúzia de botões de rosa
a uma pessoa anónima na rua.
Respirar tão devagar
e conseguir atravessar paredes
e sentir o odor da terra,
que a chuva humedeceu.
Acreditar sobretudo
na inocência
e nas nossas ideias mais débeis
são elas que nos fazem diferentes
e que nos tornam idóneos.
Ir para o mundo com a consciência
que nada sabemos
que tudo o que existirá, desconhecemos
que tudo será sempre novo
(e colorido).